terça-feira, 30 de março de 2010

O ignorante

Sei
Que nada sei
Mas eu quero saber
Não tenho raiva de quem não sabe
Só de quem não quer saber

quinta-feira, 25 de março de 2010

Desejos

Quero e muito:

- Pagar meus débitos e sair finalmente do vermelho,
- Conseguir juntar uma grana e fazer uma visita ao velho continente. Quem sabe aproveitar e estudar,
- Dizer a alguns colegas de faculdade como são inteligentes e pedir para que parem de se sabotar,
- Dizer a outros "saia dessa vida, o que você tá fazendo no curso de rádio e tv se para se comunicar você diz menos que uma ameba, basta olhar no seu orkut ou twitter",
- Ver de volta na tv o comercial da Devassa só pra ver o circo moralista pegando fogo e gente hipócrita achando o máximo da liberação sexual a Paris Hilton rebolando,
- Pegar um certificado TOEFL,
- Ver de volta ao Brasil meus amigos que estão fora,
- Voltar a dormir 8h por dia, durmo quase mas não é a mesma coisa,
- Retomar antigos projetos, no entanto ter também tempo para conciliá-los,
- Dizer a alguém "não te quero mais",
- Ver o outro pagando e tropeçando nos próprios erros, isso para que veja que se expor demais é um risco que só os sábios sabem correr,
- Que chegue o dia das eleições para que eu possa brincar de apertar botão na urna,
- Ter o mesmo teor de acidez de Dr. Gregory House, eu bem que me esforço,
- Terminar por aqui, já escrevi demais, o povo do twitter nem vai ler esse post mesmo...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Elas fazem notícia e são incompreendidas

Segua agora um exemplo hilário do que não se fazer no jornalismo.


E agora a sábia análise de Arnaldo Jabor sobre elas:


Dito isso, vai a minha análise:
Já fui muito crítico em relação às travestis e a quem as procura. Há um caso de uma travesti que é atriz pornô e namorada de uma mulher (!). As pessoas não conseguem entender o motivo porque uma relação como essa dá certo. Se eu for simplista e tentar explicar de uma forma bem didática acho que o exemplo fica fácil de se entender. Pra isso, é necessário deixar claro que há dois componentes essenciais ligados à sexualidade humana: Idendidade de Gênero e Sexo.

Identidade de gênero é qual idendidade sexual que você assume, indiferente de sua orientação sexual. Não leia-se opção sexual porque não é uma escolha que fazemos.

Sexo é a parte anatômica, que órgão genital seu corpo carrega.

Nesse caso a travesti Gabriela tem uma identidade de gênero feminina pois se identifica como mulher, mas é homem quando o assunto é sexo. Porém, sua orientação sexual é bissexual. Logo ela sai tanto com homens quanto com mulheres. Sua namorada, no entanto é mulher tanto no sexo quanto na identidade de gênero quanto no sexo e sua orienção sexual é homossexual. Ela no entanto encontrou em Gabriela o que não encontra em outras mulheres: o pênis para ser penetrada. Simples! E uma completa a outra!

Nossa sociedade preconceitousa e machista complica o que deveria ser tão simples!

Mas falando em tolerância, eu sou mais tolerante com as travestis e consigo entender seus motivos. O resto, acho que o Jabor falou por mim.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Avatar e minhas impressões

Era só colocar o óculos 3D e esperar os longos trailers acabarem para o meu olhar desconfiado – até demais – poder fazer uma análise sobre o filme mais comentado do ano. Muitos falando bem. Torci o nariz por se tratar de pessoas que colocam Avatar ao lado de filmes catástrofe como “O dia depois de amanhã” e outros blockbusters de gosto pra lá de duvidoso. Mas vamos lá...

Quebrar pré-conceitos é estar de olhos bem abertos para as novidades. Até então nunca havia tido uma experiência em três dimensões antes. O filme "sci-fi" começa e aos poucos os personagens são apresentados.

A trilha sonora e os efeitos especiais ganham de muitas produções do gênero.

O diretor deixa bem claro que veio para fazer história no cinema. Claro que com Piranhas II no curriculo, ele jamais poderia se orgulhar. Mas não se esqueçam que Cameron tem também Alien e True Lies na sua ficha técnica.

A união entre dois mundos, o do que é virtual e imaginário e o real são o propósito do filme que inclui uma mensagem ecológica. Camaron, é claro teve que recorrer a diversos clichês do cinema americano para poder colocar esse filme na lista dos que mais rendeu bilheteria na história da sétima arte. Toda a mensagem do filme é direta e o bem e o mal estão lá, assim como a mocinha que na batalha se ferra toda e dá trabalho para o mocinho que tem que ir lá salvá-la. Óbvio que endossado por um discurso anti-guerra, com o contexto do atual aquecimento do planeta, a inserção do contexto videoblog usado pelo soldado que é o personagem principal da trama e também com uma produção cheia de efeitos tanto sonoros quanto visuais, ele nem precisaria de tanto para poder chamar atenção do grande público e dividir a crítica. Ele fez o seu marketing misturando talento com o momento atual que vivemos.

“Avatar” talvez nem seria tudo isso se fosse lançado antes de se falar em aquecimento global, guerra no oriente médio e até do Presidente George W. Bush. Toda a crítica ao modelo americano de governar e de cuidar das questões do planeta não valeria de nada se o momento atual não fosse o de contestação ao imperialismo americano à todo custo. Ele não fez sua crítica de forma sutil e não se preocupou em fazê-la.

Que os defensores do filme não me critiquem, consigo enxergar sem precisar de nenhum óculos as qualidades de uma produção que vai estabelecer um marco no cinema americano. Deixo, porém, clara a minha expressão de espanto com um filme soberbo, fantástico, ainda que de uma forma muito didática – até por demais – leva o seu espectador a viajar muito além de Pandora. Quem é um pouco mais informado e vê é transportado de volta a realidade e consegue identificar em seus personagens, seus avatáres correspondentes fora da telona.
E isso já me serve de álibe perante a uma unimidade – no caso o público – que por vezes considero “burro” (Madonna já disse isso uma vez) mas que de forma alguma deva ser subestimada.

Sem mais posso agora tirar meus óculos e viver a realidade, ou de tão absurda seria ela uma grande ficção?

quinta-feira, 11 de março de 2010

(dis)funcional

O analfabestimo funcional é uma realidade de que a grande maioria do povo faz parte, mesmo que por sua causa não saiba; estamos à beira de um colapso cultural às preliminares de um século que mal acabou de se inciar e com uma onda de desenvolvimento (salvo a crise dos mercados internacionais) que traz à tona o Pré-sal, a Copa do Mundo e as Olimpiadas do Rio de Janeiro.

Há duas semanas na aula de realidades brasileiras, a professora pediu aos alunos para fazer uma leitura em voz alta. Cada universitário lia uma parte do texto e entre um parágrafo e outro, eram nos introduzido a critica social tanto da mestre quanto a dos seus aprendizes.

Analfabestimo funcional entende-se como a incapacidade de fazer cálculos matemáticos básicos e de ler e interpretar textos. Nesse conceito, pude ter uma amostragem comprovando um dado científico divulgado pelo IBOBE em 2005, do qual era exposto um percentual de 68% da população como analfabetos funcionais (capazes de decodificar letras e palavras, mas de não entendê-las num conceito e postas de forma organizada num texto).

O que me causa mais espanto, ainda que eu tenha sido rebelde por um bom tempo em consumir literatura e leitura de boa qualidade é como os colegas pareciam não entender nada do que estava no texto e com uma leitura que ora cortava pequenas palavras e quando não, invertia acentos e ignorava a acentuação básica da lingua Portuguesa.

Se dominar informação é poder básico de qual qualquer ser humano pode se escapar de dominação dos meios de comunicação de massa - e dos grupos que os manipulam - fico imaginando como será entrar numa empresa de comunicação para essas pessoas. Estamos criando marionetes, macacos ou até mesmo papagaios replicando informações banais, e cada vez mais estas numa era em que o principal canal da internet só permite 140 caracteres.

Conhecimento é poder e deste grande parte não possui nem a consciência de ser dono do próprio poder e que a sua formação é o alicerce para poder escolher o que é bom ou não para si.

Não me sinto mais velho, tão pouco mais inteligente que os meus colegas. Investi porque sempre achei vergonhoso não dominar o mínimo possível da minha língua, antes até de estudar um idioma estrangeiro.

O que mais me chocou no entanto é o menosprezo de alguns pela matéria que discute temas importantes da nossa realidade política e econômica e os celeumas causados pelos anos de baixa educação e de planos fracassados de governantes corruptos -e que estes sim, à sua maneira são inteligentes e tem plena consciência de que sua comunicação transforma (?). Nessa terra, porém, para o trauma do qual o nosso povo ainda não consegue ressurgir, informação vale ouro. Só está esta mergulhada num mar de "kkkk" "axim" criando e propagando o "axismo" do senso comum e os preconceitos que eu ouvia quando eu era criança.

Há um mercado lá fora que espera por profissionais de conteúdo e não conformado com a cessão a sua liberdade de expressão e em oposição à este do outro lado uma bancada de uma dita e dura direita não assumida e de evangélicos conservadores nos podando de dizer e esclarecer.

Tenho consciência da minha função dentro de uma universidade e de que posso contribuir para que esse quadro vergonhoso seja no futuro apenas uma mera lembrança neste nosso Brasil, atualmente um museu cheio de grandes novidades e com bem mais do que 140 caracteres para percorrer a fim de mostrar a sua cara!

Se conseguiu ler esse texto, que ainda que pequeno e compreender, sinta-se salvo de uma triste estatística.

Afinal quero marcar meu nome com letras grandes e não apenas ser número para engordar uma triste estatística e o bolso de quem acha que me manipula...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Evite!

Coisas que eu devo definitivamente evitar:

- Comer comida muito gordurosa, tenho feito mas é dificil,
- Internet à noite, pois atrapalha o meu sono e faz-me dormir muito tarde,
- Estressar-me com coisas pequenas,
- Sair tarde de casa pra ir ao trabalho,
- Falar demais. Acho que é bom ser mais ouvinte e prestar mais atenção no que os outros tem a dizer
- Falando em ouvir, evitar também pessoas que se depreciam: "Sou vagabundo, você sabe disso" dói e muito. Ainda mais quando vem de alguém que se tinha tanto apreço (tinha, que fique bem claro),
- Colocar a minha impulsividade a prova,
- Ser critico demais,
- Levar-me a sério demais,
- Pessoas que não sabem o que querem de suas vidas. Embora eu saiba o que quero para a minha, a indecisão também contamina. Mais até do que mau humor,
- Viado machista (É o fim!) e a sua face oposta a lésbica feminista,
- Senso comum e pessoas que o propagam sem interesse em buscar embasamento para discordar ou não com ele,
- Meus pré-conceitos, usado tanto para os juizo de valores, quaisquer que sejam,
- Falar durante as aulas de teoria da comunicação, ainda que o professor deva no minimo preparar suas aulas

domingo, 7 de março de 2010

Primeira postagem - Dia da Mulher

Quero já começar este novo blog, parabenizando o Dia Internacional da Mulher.

Que possamos olhar para estas com um pouco mais de generosidade. Hoje é um bom momento para começar. Dia em que a diretora de "Guerra ao Terror" faz história na academia de cinema norte-americana. Ainda não assisti ao seu longa.

Este espaço será também para colocar minha crítica à sociedade, ao cinema, à musica e a cultura de uma forma geral.

Poderei expor nele minhas impressões, minha crítica ferrenha à comportamentos uós e também uma plataforma para outros espaços que eu possuo na internet.

Aperte o cinto, pois conhecer um capricorniano, com ascendente aquário e lua em áries pode ser uma viagem maravilhosa, mas também pode ser uma surpresa, as vezes não tão boa, principalmente quando me julgam pela minha aparencia até então "angelical", o que muitos dizem que tenho.