quinta-feira, 1 de abril de 2010

Amar é

- fazer parte de comunidades no orkut do tipo “sua inveja faz a minha fama”, “odeio acordar cedo”, “adoro fim de semana”, “odeio cagar fora de casa”,
- postar o dia inteiro no twitter usando mais de 20 vezes as expressões “da hora”, “véio”, “mano”, “fodaaaaaaaaa”, “que se foda”,
- achar a Pitty o máximo da atitude e a Lady GaGa o auge da modernindade,
- falar mal de emo e ouvir NX Zero dizendo que é punk,
- dizer-se gótico e estar com toda a saga do Crepúsculo em casa,
- estar em comunidades “odeio pagode, axé e funk” e prestigiar momentos românticos com o(a) namorado(a) nas praças de alimentação de shopping ao som de cantores com repertório cover de Ana Carolina, e derivados,
- comprar Blockbusters piratas em banquinhas de camelô,
- tecer comentários homofóbicos e possuir apenas uma única musica do Legião Urbana, Smiths ou Queen no seu “ipobre”,
- dançar “Rebolation” mostrando toda a sua masculinidade (sic),
- se acabar numa pista com remix de Mariah Carey, Whitney Houston e Pussycat Dolls chamando o som de “técnico” ou “tecno”,
- ir pegar mulher nas “Pirigóticas”,
- pegar mulher baranga e burra se achando o comedor e terminar sua vida casado com uma Amélia e que só é Amélia porque junto com o seu esposo só é assim porque não quis estudar,
- escrever em miguxês,
- frequentar templos religiosos pra pegar mulher (desde quando meu sexo oposto é objeto?) e contradizer todos os seus ensinamentos teológicos e espirituais,
- aplaudir o oba oba, o bacanal e achar que é privilégio da heterossexualidade,
- ser homossexual miscógeno,
- comprar para os seus filhos dvd do High School Musical e achar que seus filhos não vão expiar putaria virtual na internet,

Enfim, depois de tantas demonstrações de afeto, a máxima:

“O Amor é cafona”

Feliz páscoa e muitos ovos na cara! Porque vergonha saiu de moda há muito tempo...

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