segunda-feira, 22 de março de 2010

Elas fazem notícia e são incompreendidas

Segua agora um exemplo hilário do que não se fazer no jornalismo.


E agora a sábia análise de Arnaldo Jabor sobre elas:


Dito isso, vai a minha análise:
Já fui muito crítico em relação às travestis e a quem as procura. Há um caso de uma travesti que é atriz pornô e namorada de uma mulher (!). As pessoas não conseguem entender o motivo porque uma relação como essa dá certo. Se eu for simplista e tentar explicar de uma forma bem didática acho que o exemplo fica fácil de se entender. Pra isso, é necessário deixar claro que há dois componentes essenciais ligados à sexualidade humana: Idendidade de Gênero e Sexo.

Identidade de gênero é qual idendidade sexual que você assume, indiferente de sua orientação sexual. Não leia-se opção sexual porque não é uma escolha que fazemos.

Sexo é a parte anatômica, que órgão genital seu corpo carrega.

Nesse caso a travesti Gabriela tem uma identidade de gênero feminina pois se identifica como mulher, mas é homem quando o assunto é sexo. Porém, sua orientação sexual é bissexual. Logo ela sai tanto com homens quanto com mulheres. Sua namorada, no entanto é mulher tanto no sexo quanto na identidade de gênero quanto no sexo e sua orienção sexual é homossexual. Ela no entanto encontrou em Gabriela o que não encontra em outras mulheres: o pênis para ser penetrada. Simples! E uma completa a outra!

Nossa sociedade preconceitousa e machista complica o que deveria ser tão simples!

Mas falando em tolerância, eu sou mais tolerante com as travestis e consigo entender seus motivos. O resto, acho que o Jabor falou por mim.

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